Identidade de gênero



O tema é delicado porque envolve seres humanos carentes de amor e traumatizados ao mesmo tempo , me refiro a "identidade de geênero , na sociedade, identidade de gênero se refere ao gênero em que a pessoa se identifica (i.e, se ela se identifica como sendo um homem, uma mulher ou se ela vê a si como fora do convencional), mas pode também ser usado para referir-se ao gênero que certa pessoa atribui ao indivíduo tendo como base o que tal pessoa reconhece como indicações de papel social de gênero (roupas, corte de cabelo, etc.). 

 Do primeiro uso, acredita-se que a identidade de gênero se constitui como fixa e como tal não sofrendo variações, independente do papel social de gênero que a pessoa apresente pra ela. Do segundo, acredita-se que a identidade de gênero possa ser afetada por uma variedade de estruturas sociais, incluindo etnicidade, trabalho, religião ou irreligião, e família. Jaqueline Jesus define a identidade de gênero como: 

"Gênero com o qual uma pessoa se identifica, que pode ou não concordar com o gênero que lhe foi atribuído quando de seu nascimento. Diferente da sexualidade da pessoa. 

Identidade de gênero e orientação sexual são dimensões diferentes e que não se confundem. Pessoas transexuais podem ser heterossexuais, lésbicas, gays ou bissexuais, tanto quanto as pessoas cisgênero". Miriam Pillar Grossi destaca que, diferentemente dos papéis sociais de gênero, que não são biologicamente determinados, mas sim construtos culturais e históricos, a identidade de gênero "remete à constituição do sentimento individual de identidade". No entanto, Henrietta L. 

Moore pontua que a identidade de gênero é construída e vivida na "relação entre estrutura e práxis, entre o indivíduo e o social" 

O tema é polêmico porque envolve uma onda de desenformação .“Gênero” foi usado pela primeira vez para expressar uma diferença social e psicológica entre homens e mulheres em 1955, pelo psicólogo John Money (1921-2006). A filósofa Simone de Beauvoir (1908-1986) ajudou a teorizá-lo e evidenciou os componentes sociais em sua construção (daí sua frase “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, citada no Enem 2015). O avanço dos estudos nos anos 1970 e 1980, especialmente nas ciências sociais, reforçou a dissociação entre gênero e genitais (ou outras características físicas). Um exemplo é a transgeneridade, que vem sendo muito discutida nos últimos anos, mas também não é “novidade”: o termo “transgênero” foi criado pelo psiquiatra John F. Oliven há 50 anos e já foi bem aceito pela ciência desde então.

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