O REVOLUSEIXISMO NA MPB
Prefácio - Semiótica
Isso se esforça para ser uma folha em branco.
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Por Fábio Gumiero
Fruto do mundo Somos os homens
Para uma obra,
praticamente, impossível de se expressar com palavras , um prefácio através, da
semiótica.
Isso se esforça para ser uma folha em branco.
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Legendas : . Crônicas de Nuremberg ( 1)
bagavadah gita ..
h. Bosh...
Museu Willian Blake....
Toninho buda.....
Toninho buda.....
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Por Fábio Gumiero
O REVOLUSEIXISMO
NA MPB
O REVOLUSEIXISMO nA MPB
Magno moreira (2015)
“Eu,
ando de passo leve pra não acordar o dia
Sou
da noite a companheira mais fiel qu'ela queria
Amo
a guerra, adoro o fogo
Elemento
natural do jogo, senhores:
Jamais
me revelarei! Jamais me revelarei!
Eu,
eu ando de passo leve pra não acordar o dia
Sou
da noite a companheira mais fiel qu'ela queria!
E quão longa é a
noite.
A noite eterna do
tempo
Se comparado ao curto sonho da
vida .
“O negócio é,
dormir sem medo do outro dia que já vai Chegar.Que pra passar a noite na
colcheira, tem que ter oMesmo cheiro do cavalo pra não incomodar.”
*O negócio é, chupar o caroço da fruta do cacau
O negócio é, subir no coqueiro e do alto ver o mar
O negócio é, fazer plantação pra depois poder colher
O negócio é, criar uma vaca e ter leite pra beber
O negócio é, é saber que o mar não ta pra peixe e
Sair pra pescar*
“Acredite que eu não tenho nada a ver com a linha evolutiva
da Música Popular Brasileira a única linha que eu conheça é a linha de empinar uma bandeira.”
O
oboé e a flauta soam
Assim
como os sinos ecoam
Em
ecos nobres procedentes do Oriente
Nada
de novo no front
Treze
vezes
Anteontem
Ah,
meu Deus
O
invento da vela - Cinderela e Aladim
Abracadabra
e Abra Melim
Abre-te
Sésamo, James Dean
Noves
fora zero - Nada
Al
Capone Bruce Lee
Você
pode também estar aqui
Na
lista telefônica
Assim
como a vela A vela é de cera E a cera
pega fogo
E
o fogo lá da vela é o eterno coringa do jogo
VEIO , FEZ E FOI …
Da Bahia onisciente , nos legou de presente , em forma de canção que
derepente reavivou a alma dormente de um povo que se tornou irreverente diluída
em gotas quentes! Assim , o Raul Seixas que na verdade não era simplesmente o
“cara” do Plunct Plact Zum – e tampouco o compositor do Trem das Sete!Mas o
“cara” das pérolas desconhecidas como – Na Rodoviária , Dr. Pacheco e Areia da
Ampulheta . Falo sim do Raul – o Raulzito que um dia desafiou a estagnada
MPB dos anos 70 com – Não Pare Na Pista
, Moleque Maravilhoso , Água Viva entre muitas outras canções de ninar para um
povo adormecido pelo canto dos passarinhos que pousaram nos ninhos da
inebriante Copacabana de tanta bosta nova. E
entre brumas de mil megatons partiu desse teatro artificial para um
outro afinal …
Fazia poesia
e a maioria saía
tal a poesia que fazia
fazia poesia
e a poesia que fazia
não é essa
que nos faz alma vazia
fazia poesia
e a poesia que fazia
tinha tamanho família
fazia poesia
e cada tábua que caía
doía no coração
fazia poesia
e fez alto em nossa folia
fazia tanta poesia
que ainda vai ter
poesia um dia - Leminski
e a maioria saía
tal a poesia que fazia
fazia poesia
e a poesia que fazia
não é essa
que nos faz alma vazia
fazia poesia
e a poesia que fazia
tinha tamanho família
fazia poesia
e cada tábua que caía
doía no coração
fazia poesia
e fez alto em nossa folia
fazia tanta poesia
que ainda vai ter
poesia um dia - Leminski
O hoje é apenas um furo
no futuro
Por onde o passado começa a jorrar
E eu aqui isolado onde nada é perdoado
Vi o fim chamando o princípio pra poderem se encontrar
Por onde o passado começa a jorrar
E eu aqui isolado onde nada é perdoado
Vi o fim chamando o princípio pra poderem se encontrar
… Ah esse garoto – esse
garoto maluco – metido a cientista e carpinteiro do universo ;
…Ah esse garoto – que andava por aí de passos largos pra não acordar o dia!
… Ah esse garoto
companheiro fiel da noite do seu imaginário como Otelo , como Hamlet.
… Ah esse garoto …
Quisera eu , ouvir algo de
palpável nos meus auto falantes; numa faixa misteriosa no final do lado A de
um disco de vinil a surpreender – me um
cochilo banal–
Krig Ha Bandolo!
“Quisera
eu .. entender Aquele que lhe faltava para compreender o que não
compreendia”
A casa das
sete chaves de Raul Seixas
Que o mel é doce
É coisa que eu
Me nego afirmar
Mas que parece doce
Isso eu afirmo plenamente"
Faça, Fuce, Force
Mas!
Não fique na fossa
Faça, Fuce, Force
Mas!
Não chore na porta
Faça, Fuce, Force
Vá!
Derrube esta porta
Trace, Fuce, Force
Vá!
Que essa chave é torta...
O espelho que reflete a face ; disfarce que desfaço como um desfado no Tejo
desfraudado – solto assim livre como o vento Brasil à dentro!
Te assassino , toda vez que te ensino , com olhos de
menino.
Eu que já andei pelos quatro cantos
do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou
Às vezes você me pergunta Por que é
que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada Nem fico
sorrindo ao teu lado
Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador Eu sou, eu fui,
eu vou - Gita! Gita! Gita!
Assim como
Todas as portas são diferentes
Aparentemente
Todos os caminhos são diferentes
Mas vão dar todos no mesmo lugar
Sim
O caminho do fogo é a água
Assim como
O caminho do barco é o porto
O caminho do sangue é o chicote
Assim como
O caminho do reto é o torto
O caminho do risco é o sucesso
Assim como
O caminho do acaso é a sorte
O caminho da dor é o amigo
O caminho da vida é a morte
Todas as portas são diferentes
Aparentemente
Todos os caminhos são diferentes
Mas vão dar todos no mesmo lugar
Sim
O caminho do fogo é a água
Assim como
O caminho do barco é o porto
O caminho do sangue é o chicote
Assim como
O caminho do reto é o torto
O caminho do risco é o sucesso
Assim como
O caminho do acaso é a sorte
O caminho da dor é o amigo
O caminho da vida é a morte
Fruto do mundo Somos os homens
Pequenos
girassois Dos que mostram a cara
E
enorme as montanhas Que não dizem nada
Incapaces los hombres Que
hablam de todo Y sufrem callados.
"Feliz por
saber que só sei que não sei
Que quem sabe
não fala, não diz
Vida, alguma
coisa acontece
Morte, alguma
coisa pode acontecer
Que o mel é
doce, é coisa de que me nego afirmar
Mas que
parece doce, isso eu afirmo plenamente"
Faça, fuce,
force...
Faça, fuce,
force..
POR FÁBIO GUMIERO E MAGNO MOREIRA / 2016
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