O argumento ontológico de Anselmo de Cantuária, da existência de Deus
Autor: JB Costa

Nos séculos seguintes teólogos e filósofos se pronunciaram assentindo ou não com o argumento. Os mais famosos foram Leibniz, Kant e Hegel. O primeiro formulou-a como identidade de possibilidade e realidade em Deus.Só Deus, disse ele, ou seja, o ser necessário, tem o privilégio de precisar existir, se ele é possível. E como nada pode impedir a possibilidade daquilo que não encerra nenhum limite, nenhuma negação, nenhuma contradição, só isto basta para conhecer a existência de Deus. Já para Kant, a própria prova é contraditória ou impossível. Será contraditória se, já no conceito de Deus, se considerar implícita a sua existência, pois nesse caso não seria simples conceito.
E será impossível se ela for considerada implícita, pois nesse caso a existência deverá ser acrescida ao conceito sinteticamente, ou seja, por via da experiência, haja visto que Deus está além de toda experiência. Hegel, por sua vez, defende esse argumento de Santo Anselmo quando afirma que só no que é finito a existência é diferente do conceito, e que Deus dever expressamente ser aquilo que pode ser pensado só como existente, cujo cnceito implica a existência.Esta unidade de conceito e ser constitui justamente o conceito de Deus. Como se constata, Santo Anselmo deu um nó na cabeça de muita gente.
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