Os doze trabalhos de hércules

Este, porém, sem grande esforço, estrangulou as cobras, mostrando desde cedo possuir uma força descomunal. Hércules cresceu, mas Hera continuou a persegui-lo e usou seus poderes para provocar um acesso de loucura no herói, que acabou matando a própria esposa e os filhos. Quando Hércules recuperou a razão, procurou o Oráculo de Delfos – o mais famoso templo de consulta às divindades gregas – para buscar orientação sobre como enfrentar a tragédia.
O Oráculo mandou-o se entregar em servidão a Euristeus, rei da cidade de Micenas, que ordenou a realização das 12 famosas tarefas. “Os 12 trabalhos foram realizados para que Hércules se redimisse das mortes que cometeu e, também, para elevá-lo à condição divina ao fim de sua jornada”, diz a historiadora Renata Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Após o último trabalho, Hércules se casou com uma mulher chamada Dejanira. Numa viagem, o centauro Néssus tentou violentá-la e o herói o matou.
Entretanto, antes de morrer e disposto a se vingar, Néssus disse a Dejanira que seu sangue era um elixir do amor e a aconselhou a guardar um pouco caso o marido deixasse de amá-la. Quando de fato Hércules se apaixonou por outra mulher, Dejanira mandou-lhe um manto com gotas do sangue de Néssus. Ao vesti-lo, o herói sentiu o veneno e percebeu que ia morrer. Segundo a mitologia, seu corpo humano foi queimado numa pira, mas sua essência ascendeu ao Olimpo – a morada dos deuses.
Apesar de tudo ser um mito, alguns historiadores suspeitam que a história de Hércules possa ter sido inspirada num homem real, que seria um poderoso líder escravizado por algum reino grego.

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